Lactose é um carboidrato presente no leite e em seus derivados como queijos, iogurtes. Podendo inclusive estar presente em receitas que contenham estes ingredientes, como, sorvetes, bolos, tortas e algumas massas.
Contudo alguma pessoas apresentam dificuldades para digerir e absorção alimentos que contenham açúcar por falta de produção pelo corpo, de uma enzima chamada lactase e a ausência dela pode levar a desconfortos intestinais. Essas pessoas são conhecidas como intolerantes a lactose.
Como se sabe se uma pessoa tem intolerância a lactose?
Diversos testes são utilizados para indicar a intolerância, sendo que um dos mais utilizados é o método do hidrogênio expirado, mas também são utilizados exames de sangue, fezes, urina ou através da avaliação de material genético.
O que exatamente um intolerante a lactose sente ao ingerir produtos que contenham lactose?
Podem ter:
flatulência
inchaço no abdômen
dores abdominais e cólicas
diarréia
Estima-se que 45% da população brasileira apresente algum grau dessa intolerância. Esses sintomas parecem simples, mas incomodam e afetam a vida social de muitas pessoas, se não houver tratamento.
Qual tratamento deve ser feito para que sejam evitados esses sintomas?
Diferente da alergia a proteína do leite, onde não se pode consumir nem leite nem derivados, para a intolerância a lactose dependendo do nível de intolerância, é possível o consumo de derivados de leite e leite hidrolisado.
A não ingestão de leite, por conta da intolerância, pode levar a diminuição de nutrientes, como o cálcio (pode acarretar doenças como a osteoporose, hipertensão, câncer de cólon de útero, síndrome do ovário policístico, câncer de ovário, síndrome pré-menstrual, resistência à insulina e obesidade) portando a dieta deve ser adequada pelo nutricionista para que não ocorra nenhum equívoco alimentar ou deficiência nutricional.
Portanto, deve-se seguir conforme instrução de um nutricionista uma dieta com baixo teor de lactose e rica em determinados probióticos para auxiliar na ativação da enzima ou mesmo, avaliar a necessidade de lactase (seja ela em pó, líquida ou capsula) a fim de minimizar os efeitos causados pela ausência ou pouca eficiência da lactase. Para mais informações, você também pode consultar o parecer do CRN-3.
Referências:
CUNHA, M. E.T. et al. Intolerância à Lactose e Alternativas Tecnológicas. UNOPAR Cient., Ciênc. Biol. Saúde, Londrina, v. 10, n. 2, p. 83-88, Out. 2008
FERNANDES, Tadeu Fernando. Intolerância à lactose. Revista ABCFARMA, p. 40-45, 2015. Disponível em: <http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=6149>. Acesso em 22 Fev 2016
PINTO, Luiza Pouzas Straessli et al. O uso de probióticos para o tratamento do quadro de intolerância à lactose. Ciência & Inovação, v. 2, n. 1, 2015.