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  • Foto do escritorIsabelle Zanoni

Hormônios anabólicos

O crescimento depende de fatores nutricionais e hormonais. O crescimento corporal e do tecido muscular é modulado por diferentes hormônios anabólicos (hormônio de crescimento e somatomedina C ou insulin-like growth factor-I(IGF-I), que estimulam a síntese proteica, e pela insulina, que inibe o catabolismo proteico. Hormônios com ação catabólica, como por exemplo os glicocorticóides, causam diminuição do ritmo de crescimento corporal e aumentam o catabolismo muscular.


“Quanto menor o intervalo entre o término da atividade física e o consumo de proteínas, melhor será a resposta anabólica ao exercício”

Estudos mostram que há uma queda na concentração de aminoácidos intracelulares e nos músculos após exercícios. Por isso, a ingestão de proteínas ou aminoácidos imediatamente após o exercício, pode promover a síntese de proteínas nos músculos. Contudo não devem ser consumidas em excesso, devem sempre ser adequadas a quantidade e necessidade energética, além de que dietas fracionadas em 3 ou mais refeições proteicas são mais efetivas no estímulo anabólico proteico em comparação a 1 ou 2 refeições diárias.


O perfil de aminoácidos das proteínas do soro do leite, ricas em leucina, possuem rápida absorção e ótima digestibilidade além de ser importante desencadeador da síntese proteica que favorece o anabolismo muscular.


Exemplos de hormônios anabólicos:


Insulina: favorece a captação de aminoácidos para o interior da célula muscular, otimizando a síntese proteica.


Testosterona: tem concentração 10x < em mulheres do que em homens. Este contribui também no aumento da síntese e na diminuição da degradação proteica muscular, sendo o treinamento de força um estímulo à liberação desse hormônio.


GH: sua secreção é influenciada pelo estado nutricional, a quantidade de sono e de gordura corporal, o estresse e a prática da atividade física ou grau de treinamento. Este hormônio reduz no catabolismo proteico e a oxidação de glicose, concomitantemente ao aumento da mobilização de AGL (Ácidos Graxos Livres) do tecido adiposo, para gerar energia, e aumento na quantidade de massa muscular e na liberação de IGF-1, o qual está envolvido na estimulação do processo hipertrófico muscular. Seus efeitos, dependem da interação entre o GH, as IGFs e os substratos, em especial, as proteínas.


Os aminoácidos essenciais provenientes da PTN, com destaque para os de cadeia ramificada, favorecem o anabolismo, assim como a redução do catabolismo protéico, favorecendo o ganho de força muscular e reduzindo a perda de massa muscular durante a perda de peso.


Um dieta orientada por um profissional especializado, favorece a recuperação e a síntese proteica muscular, melhorando a resposta anabólica ao exercício de força, reduzindo a fadiga e a gordura. Procure seu nutricionista e garanta que todos esses hormônios trabalhem em harmonia!

Referências:

CRUZAT, Vinicius Fernandes et al. Hormônio do crescimento e exercício físico: considerações atuais. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, vol. 44, n. 4, out./dez., 2008.

HARAGUCHI, Fabiano K.; ABREU, Wilson C.; PAULA, Heberth de. Proteínas do soro do leite: composição, propriedades nutricionais, aplicações no esporte e benefícios para a saúde humana. Rev Nutr, v. 19, n. 4, p. 479-88, 2006.

LUZ, Silmara dos Santos. Aspectos nutricionais e hormonais do crescimento muscular e corporal. Rev. farm. bioquim. Univ. São Paulo; v.34, n.2, p.47-57, jul.-dez. 1998. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=235218&indexSearch=ID. Acesso em 26 Fev 2016

TERADA, Lilian Canassa et al. Efeitos metabólicos da suplementação do whey protein em praticantes de exercícios com pesos. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 3. n. 16. p. 295-304. Julho/Agosto. 2009.


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