Se você quiser pensar ao contrário você poderia, ter hábitos alimentares errados associados ao sedentarismo para que então o excesso de energia fosse armazenada na forma de gordura e com o passar dos anos evoluísse a obesidade.
Conseguiu entender o que eu quis dizer?
Para que haja uma redução satisfatória na redução da circunferência da cintura (CC) por exemplo, são necessários: alimentação saudável combinado a prática de exercício regular – que dependem do tipo, intensidade, duração e frequência.
A CC tem sido apontada como a medida antropométrica/ do corpo melhor correlacionada à quantidade de tecido adiposo visceral.
E para te motivar ainda mais a ter medidas + saudáveis, você saberia me dizer qual o risco de ter uma CC muito alta?
O aumento do tecido adiposo na região abdominal também conhecida como obesidade abdominal ou andróide, é fator de risco para doença cardiovascular como para outras doenças, quando comparada a outras formas de distribuição de gordura corporal, independentemente da idade e da quantidade de gordura total no corpo.
Consideram-se como parâmetros para risco de complicações metabólicas valores de CC acima de 102 cm para homens e 88 cm para mulheres.
Um programa regular de exercícios físicos podem levar a reduções de aproximadamente 10 kg de peso corporal em um ano, mas vale lembrar que para mulheres o resultado é um pouco mais difícil pois têm taxas de lipólise inferior a dos homens. Estudos sugerem que exercícios aeróbicos promovem maior mobilização de gordura localizada na região abdominal, sobretudo em homens, contudo para saber qual o melhor tipo de exercício, intensidade, frequência e duração para você procure seu instrutor físico, ele conseguirá montar um treino adequado as suas necessidades.
Quanto a alimentação, você sabia que a perda de peso com dietas radicais com menor quantidade calórica não favorece a perda de gorduras?
Uma dieta que não leva em consideração proporções adequadas dos nutrientes, restringindo por exemplo a ingestão de carboidratos, gorduras ou proteínas, deixam o organismo vulnerável a repercussões nutricionais negativas.
Dietas com alta quantidade de proteína e baixa em carboidrato por exemplo, favorece a perda de tecido muscular >>> músculo, além de que a proteína em excesso não é armazenada da mesma forma para ser utilizada depois, a sobra é convertida em gordura, e o excesso de nitrogênio é eliminado pela urina, podendo inclusive sobrecarregar os rins.
Limitar excessivamente a ingestão de carboidratos por exemplo, pode ocasionar rápida redução do peso corporal; contudo desencadeará a fadiga excessiva, hipoglicemia e cetose, deixando baixa as reservas de energia nos músculos e dificultando seu treino e objetivo final.
E você sabia que quando se volta a se ingerir os carboidratos, o peso corporal volta novamente... por isso a importância da reeducação alimentar. Então pra que sofrer dessa forma?
Melhor fazer a coisa direito, não é mesmo?
O modo mais seguro para reduzir o peso corporal, mediante orientações dietéticas, é à base de restrições na ingestão calórica, aliada a uma dieta balanceada com diminuição de ácidos graxos saturados, carboidratos simples e com a oferta de ácidos graxos poli-insaturados, fibras, então procure seu Nutricionista.
Mas lembre-se, só a dieta ou só o exercício isoladamente, não apresentaram resultados tão satisfatórios. Tenho certeza que unindo as duas coisas, e você conseguindo perceber os resultados terá uma adesão e motivação melhor para seguir firme rumo a sua qualidade de vida.
Referências:
KLACK, Karin; CARVALHO, Jozélio Freire de. A importância da intervenção nutricional na redução do peso corpóreo em pacientes com síndrome do anticorpo antifosfolípide. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo, v. 48, n. 3, p. 134-140, Jun 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042008000300002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 13 Fev. 2016.
LIMA, Ana Valéria da Silva et al. Teor Calórico e de macronutrientes de dietas veiculadas em revistas femininas não científicas impressas. R. Interd. v. 8, n. 4, p. 135-142, out. nov. dez. 2015.
SILVA, Luciana Lilian Ribeiro et al. Avaliação da interferência do exercício físico e da alimentação em adultos com obesidade abdominal. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v.2, n.9, p.256-266, Maio/Jun. 2008