A alimentação saudável é a ingestão de alimentos que vão trazer benefícios ao corpo, mas o ato vai além de apenas comer alimentos específicos que fornecem nutrientes, as inúmeras combinações entre eles, suas formas de preparo sendo principalmente os alimentos naturais que estão presentes no dia a dia, as características do modo de comer, a atenção que é dada ao momento, costumes e culturas em relação às práticas alimentares.
Alimento in natura, é a grande variedade de origem vegetal, são a base da alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, promotora de um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável. São as frutas, legumes, verduras, cereais, raízes, tubérculos, carnes, ovos, leite, óleos e oleaginosas. São os alimentos que vão proporcionar o bom funcionamento do organismo, neles predominam os nutrientes: água, minerais, fibras, vitaminas e proteínas, que regulam os processos orgânicos e as condições internas.
Água, é responsável pela hidratação dos tecidos, está presente em quase todas as reações químicas do corpo, eliminas as toxinas, age favorecendo o trânsito intestinal e é importante componente do plasma sanguíneo.
O hábito de comer bem é diretamente impactante na saúde, gerando benefícios como o humor, disposição para a rotina e bem-estar.
Alimentos ultraprocessados, que são os produzidos pela indústria, apresentam grande quantidade de ingredientes derivados de petróleo e carvão que agem como conservantes, corantes, aromatizantes, realçadores de sabor, adição de sal, açúcar, gordura hidrogenada, amido modificado e vários tipos de aditivos usados para aumentar a vida de prateleira e tornar o alimento mais atrativo. A longo prazo podem gerar doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, doenças respiratórias e câncer.
Alimentos fritos, consumidos em excesso são capazes de trazer consequências como as doenças cardiovasculares, inflamar tecidos e reduzir a absorção de nutrientes, por exemplo.
Os hábitos alimentares estão mudando rapidamente na grande maioria dos países em crescimento, devido a isso, ocorre a grande substituição de alimentos in natura pelos ultraprocessados, industrializados e prontos para consumo. Essas transformações, observadas com grande intensidade no Brasil, trazem diversas consequências, o desequilíbrio na oferta de nutrientes, a ingestão excessiva de calorias e de substâncias químicas.
São necessárias diversas formulações de políticas e projetos destinados à prevenção de carências nutricionais específicas (como a de proteínas, vitaminas e minerais), doenças cardiovasculares associadas ao consumo excessivo de sódio ou de gorduras de origem animal.
Em relação as quantidades a serem ingeridas de cada grupo alimentar deve ser mensurada de forma individual e visando as melhores estratégias para chegar ao objetivo, além disso, é necessário que a alimentação enquadre-se na rotina, por isso é de extrema importância consultar o nutricionista para que ele possa ajudar nas melhores escolhas.
Referências
Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2ª ed. 1º reimpressão Brasília – DF. 2014